09 julho 2007

Aeromodelismo...para lá do Marão...mandam alguns que lá estão!

Olá , nem tudo esta perdido!
Não estou morto , apenas fora de combate...

É para evitar possíveis boatos falsos que esclareço o porquê da minha retirada do
Aeromodelismo.
Sou apenas e só, mais um aeromodelista, o que poderá fazer a diferença é o facto de ter
lutado até ao fim.

Lamentavelmente, fui eu quem ensinou a voar as pessoas que destruíram o meu sonho
de Aeromodelista, defendi-os de tudo e de todos com unhas e dentes, pu-los no alto
de um altar porque me sentia orgulhoso de ser o seu mestre.
Tais acções, levaram a que fosse proibido de voar no Aeródromo Municipal, mas eu como sobrevivente que sou, não desisti e organizei os 2 primeiros Encontros de Aeromodelismo em Chaves (2004 e 2006) foi então que se reconheceu o Aeromodelismo Flaviense, e o meu sonho começava então a tornar-se realidade.

Eu continuava a não poder voar no Aeródromo.
Faltava então uma pista, aproveitando a popularidade que tinha conseguido, com o conhecimento dos demais aeromodelistas, comecei a tratar do assunto, foi então que percebi que já não fazia falta...

Tive de tratar de tudo sozinho, mas consegui, a pista foi feita a 5 minutos do centro de Chaves. Um sitio lindo, com vistas para a cidade e com uma saída da Auto-estrada A24 a 2Km.

Insatisfeitos com sabe-se lá o quê, decidiram ir para a Câmara dizer: -Aquilo não tem condições, o Aeródromo é aonde queremos voar.

A pista desde então ficou a monte e eu fiquei sem espírito para continuar .

Não fazendo nada de jeito até agora, decidiram então fazer um encontro em 2007 numa tentativa de conseguir a popularidade tão desejada , ainda que seja a qualquer preço...


Adérito Esteves

NB.:Texto enviado pelo Adérito (que todos conhecemos, o CRAM e APSIA também conhecem) e que decerto ao esclarecer a razão do desânimo também parece esclarecer o nosso titulo.
Daqui apelamos ao espirito empreendedor do Adérito lembrando que a vida não passa de uma estrada com alguns obstáculos durante o percurso. Cabe-nos a tarefa de os ultrapassar e, aos semeadores de escolhos... viver com isso.

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